Este é o chão sagrado da Academia de Letras de Crateús na internet. Como um templo ecumênico, nele há espaço para todos que adoram cultuar a beleza da virtude, a simplicidade da inteligência, a singeleza do verbo, o fascínio da cultura, a liberdade da palavra, a profundidade do amor.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
A HOMENAGEM
Dia 15/12/2011, no evento de posse da nova diretoria da ACE, do lançamento da 2ª Antologia e da confraternização natalina realizada na FIEC, a Associação Cearense dos Escritores - ACE - homenageou com o Diploma Mérito Cultural, a educadora crateuense Maria Delite Menezes Teixeira. Familiares da homenageada e representantes da Academia de Letras de Crateús – ALC – estiveram presentes ao evento, aos quais a ACE agradece. Na ocasião li a biografia (resumida) da Dona Delite, sobre a qual faço a postagem neste blog para que os internautas conhecem um pouco da vida desta educadora:
Maria Delite Menezes Teixeira nasceu em 24 de julho de 1918, na fazenda Gameleira, Piauí. Poucos dias após o seu nascimento, veio para o Ceará, residindo na fazenda Ponciano, no município de Crateús. Em 1939, Maria Delite cola grau como normalista do Colégio das Dorotéias, de Fortaleza. Em 1954, realiza o seu maior sonho: inaugura o Externato Nossa Senhora de Fátima, em Crateús. As salas de aula desse Externato, palco da vida de Maria Delite, eram frequentadas por pessoas distintas entre si nas suas origens sociais e étnicas, mas que recebiam o mesmo tratamento da Mãe Delite, como era convocada, pois constantemente ela saía de si para aconselhar, ouvir, orientar quem a procurava. Os seus olhares humanos estavam sempre insones para os que nela buscavam afeto e palavras que animassem e reconstruíssem o nível da esperança. Aluno que fui dessa eterna Mestra, relembro a senhora austera editando contemplações firmes, apontadas para nossa adolescência. Tínhamos medos. Mas hoje reconhecemos que essa assustadora severidade da Dona Delite não era de intimidação, de arrogância, de ameaça, mas trechos da coletânea do respeito ao nosso futuro. Ela desejava que seus alunos — extensão da sua família — fossem vitoriosos, e só o seríamos se conduzíssemos em nossos sonhos a firmeza da dedicação na realização dos nossos objetivos. Em 14 de outubro de 2011, Maria Delite Menezes Teixeira, a orientadora de vidas, recebeu, entre outros reconhecimentos públicos, o titulo de Cidadã de Crateús. Merecida homenagem a essa representante da simplicidade. O ético e humano Diacordo, personagem do meu livro de crônicasPor quem somos, afirmou: Silas, a Dona Delite é uma das construtoras do Estatuto da subjetividade. No dia 16 de novembro de 2011, aos 93 anos, dos quais 64 dedicados à educação de gerações de crateuenses, a mulher guerreira e de bom coração se ausenta definitivamente do nosso abraço físico. Mas sabemos que do mundo espiritual a sua força de vida continuará atuando em favor da realização e felicidade humanas. É dela esta frase: “Dediquei toda minha vida ao magistério".
Silas Falcão
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Sangradouro Santo
Um entardecer sobrevem lento e atrasado, se desvanecendo preguiçoso como a impedir mais uma noite densa e sombria sobre o gueto. O tempo desce feito uma brisa carregada de presságio, anunciando martírios e a gotejar pesadas aflições na branca eternidade guarnecida por arame farpado, num bairro judeu. Um vulto baixinho,de cabeça raspada num pijama listado de azul e branco com uma rubra insígnia triangular colada no peito, escorrega furtivamente por entre sombras de antigos prédios, desviando-se de olhares traiçoeiros da cruel Gestapo que perscruta até as batidas de um emudecido coração.
A fome, o frio, o trabalho extenuante e as doenças infecciosas, como o tifo, já exterminam os judeus bem antes da vergonhosa “Solução Final” que caracterizou o holocausto. As pessoas morrem pelas ruas e os encarregados não dão conta da remoção dos cadáveres. Removidos pela manhã, novas pilhas se formavam à tarde. Crianças brincam nas calçadas, em meio a corpos apenas cobertos por folhas de jornais. O tempo, como o conhecemos, das horas, dos dias e dos meses, não existe. A existência, pesadelo atroz, é conduzida entre um infortúnio e outro. Uma rala sopa diária, de batatas podres, é a única refeição com uma bisnaga semanal de pão, que completa a fraquíssima refeição.
O cozinheiro Fredy Kurtz, nosso vulto baixinho — aprendera russo só para pregar o Evangelho aos companheiros — desliza encoberto pelas sombras e traspõe um longo pátio levando sobras de comidas para os colegas de infortúnio. Alfredo pensa em Maximiliano Kolbe, mártir da caridade, que se voluntariou para morrer de fome no lugar de um pai de família, quando é surpreendido pela Polícia Nazista e, neste instante, relembra-se das brancas montanhas da Suíça, onde gozara a infância. Em 1945, num ato de ousadia próprio de uma alma inspirada, foge. Estranha a indiferença dos exaustos soldados arianos, com quem se depara pelo caminho e percebe, com alegria no peito, que a cruel guerra chegara ao fim.
Ali, naquela lastimosa estrada, recuperada a liberdade, um dos dons mais preciosos da humanidade, toma três decisões importantíssimas para sua vida: tornar-se padre, trabalhar com os mais pobres entre os pobres e jamais vestir outra roupa que não reproduzisse o modelo do uniforme do campo de concentração, em memória de seus companheiros mortos.
Se a porta da percepção estivesse sempre aberta a nossa frente, veríamos como são infinitos os caminhos para as possibilidades. Ao escapar da morte no caminho da liberdade e o fogo divino o ilumina e o sagra espiritualmente, como senhor das forças e dos dons que já o habitava, é sinal de grande benção. E naquele incomum lugar, nasce o místico Afredinho.
Na linha tênue que sincroniza coincidência e destino, sempre se manifesta o anonimato de Deus, como na união do alimento com a vontade de comer, da refrescante água com a desconfortante sede, como no benéfico encontro do Pe. Afredinho com o saudoso Dom Antônio Batista Fragoso, no propício sertão de Crateús.
Já ouvira falar desta terra distante, cheio de sacrifícios, de pelejas, de espinhos como os pregos da cruz e também soube que reside um povo que nunca esmorece, nunca se entrega como os mandacarus no tempo da seca. Igual ao sertão de Guimarães Rosa, onde viver é muito perigoso... Porque aprender a viver é que é o viver mesmo... É uma travessia perigosa, mas é a vida.
Soube que neste semi-árido nordestino marcado por estiagens periódicas e, sobretudo por injustiça para com os mais necessitados, havia uma Diocese que era considerada como um espinho na garganta da famigerada ditadura militar, reputação devida ao famoso bispo, Dom Fragoso, que fizera opção preferencial pelos pobres. Isso o agradou e com um sorriso franco no rosto, decide vir para encontrar-se entre os mais pobres.
Há uma palavra marcada com ferro em brasa na fronte da sociedade brasileira: Prostituição Infantil. A mais triste e antiga das misérias da humanidade que corroí o nome da pátria, não do país do carnaval, não do país do futebol ou da corrupção, mas a pátria de Irmã Dulce, a de Dom Helder e a de Dom Fragoso. A violência e o abuso sexual dentro de casa, o abandono, a fome, a miséria contribuem para que essa chaga vergonhosa faça com que uma digna mulher se humilhe e se venda como uma simples mercadoria.
Logo ao chegar por aqui, o Pe. Alfredinho é levado a visitar uma jovem vítima da prostituição que estava morrendo de tuberculose. A difícil “vida fácil’ daquela menina-prostituta (Antonieta é seu nome!) condói em seu coração. Enquanto a maioria desvia o olhar para longe, os olhos do amor têm uma preciosa visão daquilo que se rejeita. Uma visão que se torna clara à medida que se olha para dentro do coração, pois a nossa única riqueza é ver. É fácil enxergar além do que nossos olhos são capazes, pois a dor - ao contrário do prazer - não tem máscara. A prostituta confessa-se com o Padre Alfredinho que lhe responde, suavemente: “ Antonieta, somos nós que devemos pedir perdão a você. Perdão pelos pecados de uma sociedade que não lhe ofereceu outra alternativa de vida. Como Jesus prometeu Antonieta, você nos precederá no Reino de Deus. Interceda por nós.”
Afredinho, ao criar a Irmandade do Servo sofredor (ISSO) disse: “O pior do mal não é matar o homem, mas matar a imagem de Deus no homem. A força do mal não procura destruir o ser humano, mas Deus nele” A missão da irmandade é restaurar o rosto desfigurado, o rosto machucado do ser humano. Se uma parte está desfigurada toda humanidade está desfigurada. Se um único ser humano for rejeitado, toda humanidade será rejeitada.
São Francisco de Assis dizia que o homem vale pelo que é diante de Deus e mais nada. A verdadeira humildade é uma grandeza e diante dos inferiores é uma nobreza.
A pureza no coração de Pe. Alfredinho é inseparável de sua simplicidade e de sua inerente humildade. É estranha essa qualidade... No momento que achamos que a temos... Já a perdemos. Numa tarde ensolarada, o Padre caminha concentrado pela Rua Frei Vidal com passos curtinhos e apressados, sem o baboleio característico dos braços que se apóiam em duas surradas sacolas a tiracolo. Quando se emparelha defronte a um frondoso Benjamin, pára e entra na residência de Dom Fragoso. Em ato contínuo lhe pede a benção: — A benção, Dom Fragoso! O Bispo, homem digno, nobre e naturalmente humilde, em respeito ao padre, responde: — Que é isso, Alfredinho? Eu é que tenho que lhe tomar a Benção... – A benção, Alfredinho! Riem os dois, e também sorri mais Alguém, lá em cima, daquela demonstração de franqueza e modéstia.
Sacrifício é algo que vai além dos meros significados contidos no dicionário, como renúncia, abnegação ou ofertas. Sacrifício é vida, nos diz o fundador da Irmandade do servo Sofredor. A missa é um grandioso e santo sacrifício. A maior de todas as ofertas solenes, que já existiu na face da Terra, foi a morte de Jesus Cristo ou quando Abraão, com o coração partido e os olhos lagrimejando, levantou-se naquela bíblica madrugada e foi imolar Isaque, seu único filho, em obediência a Deus. Alfredinho reza, sem comer há dias, deitado no duro chão da Igrejinha de São Francisco, em habitual sacrifício e lhe servem somente uma salobra água de coco. O povo implora para que ele pare. Não entendem, como pode um raquítico homem suportar tanto tempo sem comer! O ano de 1983 começa particularmente difícil, depois de três anos seguidos de seca no sertão de Crateús. O dia 19 de março já se foi e São José não mandou a abençoada chuva. O gado morre de sede e de fome, o agricultor não semeou o chão. E alguém associa o sacrifício de Alfredinho a uma grave de fome para que o Céu mande a redentora chuva. Será que Deus está cego, surdo e mudo que não ouve a clemência deste pobre homem? Será que, mais uma vez, nos abandonou? Não! Um outro grita, lá do meio da rua. Ele ouviu!!! No décimo quinto dia, quando já chega ao fim o sacrifício, cai um providencial aguaceiro salvando o sertão. Uma multidão dirige-se a igreja, e o aclamam e o veneram como a um santo.
Quando, numa seca violenta, os sertanejos vinham para a cidade sem nada, pedindo comida e trabalho, eram considerados pelo exército, pelos comerciantes e pela polícia como invasores e inimigos. Alfredinho tomou a frente e disse: —Invasores não, são irmãos que precisam de nós. Então sugeriu que se colocasse um cartaz nas casas, com a sigla PAF (Porta aberta ao faminto), isto é, vocês não são invasores. Mais de 2000 casas colocaram os cartazes e acolheram os pobres irmãos do interior.
No período de estiagem extrema, onde a fome aperta como um dolorido cinto e o êxodo rural expulsa o homem do sertão, os governantes abrem as inoperantes emergências para sustentar o trabalhador do campo. Alfredinho se alista na frente de serviço do Sangradouro da Santa Fé com o único propósito de ser presença viva da fé, sem remuneração e relembra o tempo do sofrimento e da opressão nos campos de concentração. Como um Dom Quixote, o cavalheiro de triste figura, vestido com uma armadura medieval, um elmo na cabeça para evitar a insolação, leva um carrinho de mão cheio de barro, num vai-e-vem constante, parando para descansar e rezar pelos irmãos ”Ouve, Senhor, a justa causa; atende ao meu clamor...; dá ouvidos à minha oração...” No final celebra, como o profeta Isaias, a vaticinar de seu altar ”: — O sangradouro da santa fé, como Jesus, um dia vai verte água e sangue ...” Santo Sangradouro... Santo Alfredinho, que ali, continua presença viva pelos pobres e ainda sangra...
Raimundo Candido
José Alberto de Souza disse...
Nesse capítulo, você fala em Guimarães Rosa, que ainda estou devendo, e me lembra de Graciliano Ramos, que ainda estou pagando...Mas quem lê Raimundo Cândido que outra imagem mais pungente e vigorosa pode encontrar para sentir o drama dos excluidos desta nossa sociedade impermeável a qualquer altruísmo!
Paulo Nazareno disse...
Meus Deus! Primorosos textos esses do J.Bonfim e Raimundinho Cândido.Fiquei zonzo.Cada um no seu cada qual,usaram do "chicote do corpo"(língua/palavras)de modo maestroso. Tem gente assim;uns dizem ser dom, outros inspiração.Não interessa! Cabe a nos,pobres mortais,o privilégio de poder sorvê-los à conta-gotas, a sílabas por síbalas, nesse misterioso exercício da inteligência e da superação humana. Suas bençãos!
Kafkiana disse...
Querido amigo Raimundo,
quando li Sangradouro e depois ouvi as histórias de meus pais e meus tios passei a entender melhor a vida do nosso povo, todo o sofrimento, esperança e fé. Minha tia trabalhou com ele (Alfredinho) em Santa Fé e minha mãe conta que no bolsão da Cacimba do Meio ouviam falar deste padre que trabalhava junto com o povo e era igual a um santo.
Obrigada por dividir seus saberes, palavras e delicadezas.
Tudo tem uma primeira vez na vida. Pela vez primeira passei um réveillon fisicamente distante dos meus rebentos. Por um dever de ofício, mas, sobretudo arrebatado de ardente paixão por uma causa, fiquei no plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará, pleiteando um alvará de soltura para um sexagenário pai de família que estava lançado às agruras da masmorra, à escuridão das catacumbas, à solidão do cárcere. Sentinela da liberdade – assim me senti.
Um colega de escritório me ligou e disse: “você já fez tudo o que era possível. Vá ao encontro de sua família”.
Porém, algo me dizia que eu devia ficar. E fiquei. Era uma forma de me solidarizar com a dor de outra família, separada não por uma decisão voluntária, mas por uma imposição sistêmica.
Todo ritual de passagem – e o conjunto de gestos e decodificações simbólicos na travessia de um ano para outro é exatamente isso – tem um forte apelo à transformação. É um mergulho nas águas batismais do Jordão. O incenso que exala do ciclo de alteração anual é um convite a um passeio pelos labirintos da memória e ao êxtase do sonho da projeção. Daí o mantra “Feliz Ano Novo!”.
Repisando o gramado do itinerário pessoal, fiquei relembrando algumas lições que solidifiquei ao longo de 2011. Quero compartilhar três delas.
A primeira é a tradução daquele longevo ensinamento dos nossos ascendentes: “fazer o bem sem olhar a quem”. No que pertine a esse mandamento, somos sempre estimulados a distinguir quem é merecedor e quem não o é. Evite isso. Faça o bem sem olhar a quem. Faça o bem! E não espere atitudes de retorno ou gestos de gratidão de quem, naturalmente, deveria prestá-los. A vida nos surpreende. Quantas vezes, sem explicação plausível, recebemos recompensas incomensuráveis de pessoas que nenhum débito tem para conosco?! Quase sempre a bondade retorna para nós por vias desconhecidas, surpreendentes e inimagináveis!... Por isso, faça o bem sem olhar a quem!
A segunda: alimente esse vulcão indomável, essa cachoeira silenciosamente rumorosa, essa árvore singela de raízes colossais chamada fé. Descobriu-se que o átomo, a menor partícula de um elemento químico, é pura energia. O maior fenômeno da evolução tecnológica, a transmissão de dados por via digital, que aparentemente parece fruto de ímpeto materialista, só se concretiza porque as pessoas crêem. Crêem que, instantaneamente, imagens podem ser enviadas de um extremo para outro do planeta. Tudo é energia, inclusive nós. Ironicamente, é preciso se ter muita fé para não acreditar em Deus...
A terceira é: renove. Inove: renove-se continuamente. Alguns gênios do nosso cancioneiro conseguiram a façanha de revestir melodias bonitas com conteúdos de linho filosófico. São profetas da composição. Suas músicas se incorporaram às partituras de nossas almas. Gonzaguinha – oh! quão cedo se foi! - quedou-se imortalizado em pérolas compositivas carregadas de interrogação e exclamação. Em uma delas, O Que É, O Que É?, com a singeleza de um infante, traduziu esse espasmo mágico de quem ainda mantém acesa a brasa da infância: “Eu fico/ Com a pureza/ Da resposta das crianças/ É a vida, é bonita/ E é bonita.../ Viver!/ E não ter a vergonha/ De ser feliz/ Cantar e cantar e cantar/ A beleza de ser/ Um eterno aprendiz...”
Chico Buarque, no hino filosofal intitulado Todo o Sentimento, fala-nos do encantamento com o tempo da delicadeza. A delicadeza é encantadora. Dilata a mente, desobstrui artérias do corpo e da alma, cura feridas, revitaliza o ser. Eis o desafio para 2012: inaugurar o tempo da delicadeza! Tornar diário o mantra anual. Ao invés do voto de um ano novo, fazer a cada manhã os votos de um dia novo. Construir e desejar Feliz Dia Novo!
(Júnior Bonfim, na edição de hoje do Jornal Gazeta do Centro Oeste, Crateús, Ceará)
A SOCIEDADE AMIGOS DA BIBLIOTECA NORBERTO FERREIRA FILHO – SABI, ATRAVÉS DO PONTO DE CULTURA “CULTURA É PARA TODOS”, ABRE INSCRIÇÕES PARA OFICINA DE GRAFITE COM MONITORIA DE JOÃO HENRIQUE (BISOURO), AS INSCRIÇÕES VÃO ATÉ DIA 09 DE JANEIRO E PODEM SER FEITAS NA SEDE DA SABI, SITUADA À RUA DO INSTITUTO SANTA INÊS, 231 – CNETRO, PRÓXIMO A PM.
A OFICINA INICIARÁ DIA 10/01/2012 E ENCERRARÁ DIA 13/01/2012 E ACONTECERÁ NO PERÍODO DA MANHÃ DE 09:00H AS 11:00H.
Nossa primeira reunião em 2012 será na quinta (05.01.2012) às 17:00h na nossa sede (rua do Instituto Santa Inês, 231 - Centro), aqueles que estiverem por aqui venham, nós vamos fazer uma Avaliação de 2011 e Planejar as ações para 2012.