Conto de Antares
Era ela, ou melhor... é! Uma das estrelas...
Uma das, pois que muitas existem!
Muitas existem numa constelação,
As constelações são muitas estrelas
Estrelas que se unem e por algum motivo...
Por um grande motivo torna-se algo importante!
O astrônomo entende disso tudo
Sabe da importância e da mística que envolve os céus,
Sonha alto, pois sonha em alcançar as estrelas...
E por se aventurar na busca dos brilhos suspensos
Ao éter cosmérico, se joga na viagem por meio das lentes...
Encanta-se a cada aglomerado fitado
Entristece-se a cada explosão de estrela...
É que o astrônomo não se contenta com o brilho...
Por este (GRANDE) motivo quer tocá-la, tocá-las!
Mas afinal, ele escolheu uma...
Uma seria suficiente, teria calor suficiente.
Brilho bastante para reacender todas as chamas...
A chama da vida, da esperança; a chama do amor...
Contudo, o astrônomo não podia tocá-la...
Mesmo assim o desejo permanece; permanece a vontade e...
O amor continua!
O astrônomo? Eu...
Antares? Você!
(Éricson Fabrício)
Raimundo Candido disse:
Eita, Éricsonsão ! Que luneta potente foi essa que você usou para captar tão belíssimas imagens de um éter cosmérico? Sabia que você era um poeta lunático, mas agora estás a desbancar até Olavo Bilac, com esse seu Conto de Antares ... só posso imaginar que estais a ouvir estrelas! Parabéns Poeta!
Raimundo Candido
Raimundo Candido
Eita, Éricsonsão ! Que luneta potente foi essa que você usou para captar tão belíssimas imagens de um éter cosmérico? Sabia que você era um poeta lunático, mas agora estás a desbar até Olavo Bilac, com esse seu Conto de Antares ... só posso imaginar que estais a ouvir estrelas! Parabéns Poeta!
ResponderExcluirRaimundo Candido