Elias de França
Continua...
Sim, sou poeta,
ser pensante.
De minha boca, muitos ouviram sussurros...
Clamo que não esqueçam:
serei, sim, testemunha do meu verso.
Sempre disse algo;
sempre direi algo;
sempre farei algo.
Negar isto faz de mim um homem comum?
Pois mal;
não me entrego.
Quer sofra o estômago;
quer falte cafuné;
quer perca mil bons-dias.
E agora, devo morrer?
Está errado!
Estou de mal com todos...
Até comigo!
Neste instante, nada me conforta:
nem o dever de ser verdadeiro.
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