Memória fluvial
(Ao rio da Dona Delite)
Refletia tanta água
no sábio facho de luz,
por onde seu riso lacrimal
e ríspido, fluía obsequioso.
E se alagava, pelos baixios,
lívida num liquido rosto,
imagem a se perder de vista
grudada nas águas do poço.
Num imprescindível fluir
dissipou-se, gota a gota,
até seu último anseio
pela sedenta calha do rio.
Das águas, antes perenes,
a confluir em magistral dança
só remanesce um jorrar escasso
de uma intermitente lembrança.
Raimundo Candido
Paulo NazarenoFeb 2, 2012 12:30 PM
Cristalino!
Em tempo: por obséquio,mande a dica de como publicar neste site.
Carpe Diem.
PN.
Cristalino!
ResponderExcluirEm tempo: por obséquio,mande a dica de como publicar neste site.
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