Maria Nega Martins
Desejo a eternidade da infância onde a política é o
brinquedo
No bom do faz-de-conta vê o stress virar pipoca
O derreter da tristeza, sorvete que amargou
Lamber o pirulito da alegria
No gosto que não acaba, na doce doçura do sabor
Homens, em especial os machistas
Elogiando o rosa do algodão doce
Assim o amor terá mais prestígio
Casando côco com chocolate
Meninos e meninas brincando de frescobol
Jogo que não se perde, jogo que não se ganha
Sob um céu de todas as pipas
Mil cores coloridas
Lá na minha rua
Ciranda, cirandeiro
Cantigas de roda que tiram as crianças da lata do lixo
Brincando da bandeira, passar o anel e do berrô
A barata voou voou
Caindo sempre na boca de quem mentir
Tentar-se em cair no poço ou do tamanco de lata
Bem-me-quer mal-me-quer
Trinta e um na mancha
Até onde as bilas do olho alcança
Rodopiando o pião, o coração vira peteca
Na saudade do balanço, brinquedo da infância
Lembranças que vão e que voltam
Vão e voltam
Vão e voltam...
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