As bilas dos olhos,
esferas de fogo,
ardiam escoltando
a bola de gude
que rolava no chão.
Bilava à infância
no tempo infinito...
Chocavam-se luas
nas vidas de vidro
pelos sem fins das ruas.
Com os pés-no-chão,
deslizava amplidão
da irrequieta meninice,
pois uma pequena bila
era meu mágico mundo.
Hoje, é uma tormenta,
sem o brinquedo fecundo,
e só me resta a saudade
de uma bola vidrenta!
Raimundo Cândido
Bilboquê, pião, bola de gude, bolso de menino,
ResponderExcluircomo era rica nossa infância
sem a parafernália de hoje
e com tantos jogos mais interativos.