A gameleira expele o rio,
cobra viva a correr,
brilhando em risos
e vertido em
lágrimas.
O olhar de Gia,
mágica fonte,
vigia o ventre que pare
um líquido potro,
de salientes galopes
e nutre-se no ubre,
suor e sangue,
deslizando na face da terra...
Desce pelo seio
o veio encorpando,
vidro serpenteado,
transpondo imensidões,
portando acasos e
sortes.
Concessor e algoz,
da lama do mundo,
das esperanças nossas.
Desde o alfa ao ômega
flui, de um olhar onde,
a vida trás a morte.
Raimundo Cândido
Nenhum comentário:
Postar um comentário