Pairavam no ar,
as verdes asas
de um pássaro-árvore
que sonhava
em águas pousar,
na contramão de Ícaro,
e como peixe nadar...
Na essência aquosa,
de um etéreo refletido,
amerissou,
como fantasia caótica
embevecida por um devaneio.
E o verde barco naufragou,
foi se esvaecendo,
lentamente, e se diluiu
na translucida ilusão aquática.
Raimundo Cândido
Nenhum comentário:
Postar um comentário