( A José Coriolano de Souza Lima)
Era um dia de festa na praça,
num envolvente ar de graça!O preito ao Geraldo Mello Mourão
irmana-nos a um ipuerense cidadão.
indaga-nos, num ímpeto novo:
- Cadê o Coriolano, meu povo?
que mostra-se, flor despetalada
de uma memória abandonada!
brigando à ferro, implacável teimosia,
isentou a estirpe no ritmo da poesia.
de um Gonçalves Dias a cantarolar,
e o telúrico Coriolano a acompanhar.
é o momento do poeta das águas do Poti
deixar seus primores, para mim e para ti.
com versos suaves, sem um traço brusco
a celebrar amores e endeusar o Touro Fusco.
de êxtase sorvemos, inebriados e agradecidos
o consistente vinho tinto de Impressões e Gemidos.
José Alberto de Souza disse ...
Escreve-se para quê? Para o além?
Será que ainda precisam ser esquecidos
Para que sejam descobertos também
Entre tantos raros livros perdidos
Escreve-se para quê? Para o além?
ResponderExcluirSerá que ainda precisam ser esquecidos
Para que sejam descobertos também
Entre tantos raros livros perdidos?