Quanta vontade de fazer algo,
algo que sirva para alegrar.
Não é cantar, não é dançar,
não é correr, nem é parar.
Não é brincar, nem é brigar;
é uma vontade de fazer algo,
algo que sirva para alegrar.
Viver não serve; morrer, pior.
Tenho vontade de provocar um sono intenso,
não fosse dia de trabalhar.
Eta vontade!
Eta ansiedade!
Beber é ruim,
mas ficar lúcido me faz cismar:
serei só eu quem sente isso?
Essa vontade de novidade?
Estando em casa, quero o trabalho.
Vou trabalhando, me atrapalhando,
sempre pensando que estou cansando,
envelhecendo sem estar vivendo...
Um velho dirá que encontrou vida
nas margaridas, nas carraspanas,
na boemia, na fantasia...
E eu, poesia?!
De um baile a outro,
tanto me enfado que fico inchado,
sempre pensando que estou cansando,
envelhecendo sem estar vivendo...
Ah! Que vontade de novidade!
eliasdefranca@hotmail.com
RAIMUNDO CÂNDIDO DISSE:
Poeta Elias acho que já senti essa inquietação e tenho a impressão que é poesia borbotando das entranhas! Um abraço!
Raimundo Candido
ELIAS DISSE:
Fico aliviado em saber que "nao sou so eu quem sente isso, essa vontade de novidade"
E que mais poesia no sangue nos inquiete sempre
abraço
Este é o chão sagrado da Academia de Letras de Crateús na internet. Como um templo ecumênico, nele há espaço para todos que adoram cultuar a beleza da virtude, a simplicidade da inteligência, a singeleza do verbo, o fascínio da cultura, a liberdade da palavra, a profundidade do amor.
sábado, 20 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
VIVENDO...
Da idéia fiz a arte
Da oportunidade a ocasião
Da palavra fiz a chave
Do sentimento a poesia
Fiz amigos inesquecíveis
Outros que se esqueceram
Fiz projetos “absurdos”
Alguns já realizei
Fiz do medo a coragem
E da coragem a ousadia
Do risco fiz a chance
Do abismo um alerta
Fiz das pedras obra prima
Dos desvios, novos caminhos
Fiz da vontade o que pude
E agora o que posso fazer?
Da interrogação alguns pontos
Três pontos infinitos para viver
...
Isis Celiane
Da oportunidade a ocasião
Da palavra fiz a chave
Do sentimento a poesia
Fiz amigos inesquecíveis
Outros que se esqueceram
Fiz projetos “absurdos”
Alguns já realizei
Fiz do medo a coragem
E da coragem a ousadia
Do risco fiz a chance
Do abismo um alerta
Fiz das pedras obra prima
Dos desvios, novos caminhos
Fiz da vontade o que pude
E agora o que posso fazer?
Da interrogação alguns pontos
Três pontos infinitos para viver
...
Isis Celiane
Assinar:
Postagens (Atom)