quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Re: FW: VELHOS TEMPOS DO FUTURO‏

Maria do Socorro Camelo maciel
Enviada: quinta-feira, 6 de janeiro de 2011 2:56:16
Para: Elias de França
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Caro amigo, que lindo!!
Obrigada por presentear-nos com a beleza da poesia que a crueza da vida insiste em ofuscar. É emocionante perceber que a arte mesmo "envelhecida (...), um pouco mais gordinha, menos poética, mais crônica..." não se rende à aparente obviedade humana e arranca do quase impossível a graça da vida. Obrigada pela crença, pela insistência no resgate do humano. É o maior presente que nos pode oferecer.

Maria Antonia Sindiuva disse...
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011 14:42:51
Obrigada professor, por me incluir em sua conrrente de velhos e novos amigos!Não lhe conheço pessoalmente, mas sei pelo que já disse, diz e dirá em outros textos e versos,sei que me sentiria uma criatura melhor, visto que em muitos dias de sol ou de chuva, duvido da criação divina.Contudo, quando conheço pessoas novas ou velhas, mas que sabem usar as palavrasnão para agredir ferir maltratar, furtar, mas para fazê-las carinho, atenção, amizade, poesia,e reinventar a vida, sem dúvida, sinto a criação divina presente...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

CRATEÚS DA MANHÃ SEGUINTE (Lourival Veras)


minha boca esse apelo
sua pele outros pêlos
corpo de novo sê-lo
outra vida janeiro

e não me venham com essa
de quando fevereiro chegar...
saudade já me mata agora
no instante mesmo em que miro a porta
que me leva a lugar nenhum em que você está

sobretudo agora
o fosco baço leitoso neblina poeira
sobre a estrada da manhã seguinte

o futuro é um agente
da
scotlad yard...
aqui a gente só ouve falar
.
.
Elias de França disse...
Que bom poder voltar a lê-lo, Sê-lo novo, ou de novo, e com versos tão singelos, como a propria vida, e ao mesmo tempo tão profundos, capazes de nos medir quão distante é Crateús da velha Londres da nova scotlad yard; o agora janeiro nasciturno do carnaval que não se consegue mais pôr como uma promessa; quão distante, enfim, o tempo ideado nos nossos sonhos do futuro decidido além sertões, no centro do mundo, que, por certo, nunca foi aqui.
4 de janeiro de 2011 10:52
Isis Celiane disse...
Que bom ter Lourival Veras no blog, assim posso conhecer melhor suas criações, que de início já me agrada muito. Continue postando e encantando nossos olhares com tão belos versos.
Terça-feira, 04 Janeiro, 2011
Raimundo Candido disse...
Garimpa-se bem pouca coisa boa nestas eras de insensatez, de aflição, de sonho desfeito.Há exceção, é a veia repleta que há num sujeito que passa agora com seu laurel: LOURIVAL VERAS!