terça-feira, 24 de agosto de 2010

OUVIDO DE MERCADOR

OUVIDO DE MERCADOR
De: Aldo Costa

Chora à cântaros meu coração
Como vidro todo encanto se quebrou
Desde que você se foi e me deixou
Naufragando, em pedaços de ilusão

Chora à cântaros meu coração
Oprimido, solitário caracol
Que nem peixe fisgado no anzol
Buscando uma tábua de salvação

Coração, dá um tempo mas não pare prá pensar
Tem alguém querendo te disritmar
Fazer graça sempre que me ver sofrer

Coração, não faças ouvido de mercador
Sabes que meu sofrer é puro amor
Me ensina a buscar outro querer.

Um comentário:

  1. Velho amigo Aldo, Poeta de lirismo espumante, sonetista transbordante vá colocando logo no blog da Academia todas estas preciosidades que você tem por ai, para que possamos ler enquanto o nosso ceará spoting também nos alegra feito um poema nos gramados !
    Raimundo Candido

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