segunda-feira, 11 de abril de 2011

DO EMBRIÃO AOS FRUTOS

Crateús, ainda em sua embrionária formação, lá pela segunda metade do século XIX, apresentou sua inclinação para artes. Nas letras, o primeiro poeta na terra a surgir fora José Coriolano de Sousa Lima (1829-1869) ou simplesmente José Coriolano. Hoje esquecido em Crateús, mas na outra margem da Serra da Ibiapaba, em virtude de seu livro póstumo Impressões e Gemidos, de 1870, é considerado no Piauí como o fundador da literatura piauiense. Aliás, José Coriolano é o patrono da cadeira nº 8 da Academia Piauiense de Letras. Nesses 141 anos, ou seja, de 1870 a 2011, Crateús ainda não conhece aquele que igualmente deu início a história de nossa literatura local. Mesmo assim, hoje ao ver o lançamento das obras Açucena não é flor que se cheire, de Lourival Mourão Veras, e Historias de roça: ciranda, cirandinha venham monstros cirandar, de Antonio Elias de França, percebo que o bom grão, semeado pelo poeta José Coriolano, germinou faz tempo, pois entre nós as gerações estão se perpetuando para a germinação de novas...cujos ciclos, espero que prospere para sempre. Nisso, parabéns para Lourival Veras e para Elias de França, pela contribuição a esse ciclo vivo.


Carlos Bonfim

Domingo, 10 Abril, 2011

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