
minha boca esse apelo
sua pele outros pêlos
corpo de novo sê-lo
outra vida janeiro
e não me venham com essa
de quando fevereiro chegar...
saudade já me mata agora
no instante mesmo em que miro a porta
que me leva a lugar nenhum em que você está
sobretudo agora
o fosco baço leitoso neblina poeira
sobre a estrada da manhã seguinte
o futuro é um agente
da scotlad yard...
aqui a gente só ouve falar
sua pele outros pêlos
corpo de novo sê-lo
outra vida janeiro
e não me venham com essa
de quando fevereiro chegar...
saudade já me mata agora
no instante mesmo em que miro a porta
que me leva a lugar nenhum em que você está
sobretudo agora
o fosco baço leitoso neblina poeira
sobre a estrada da manhã seguinte
o futuro é um agente
da scotlad yard...
aqui a gente só ouve falar
.
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Elias de França disse...
Que bom poder voltar a lê-lo, Sê-lo novo, ou de novo, e com versos tão singelos, como a propria vida, e ao mesmo tempo tão profundos, capazes de nos medir quão distante é Crateús da velha Londres da nova scotlad yard; o agora janeiro nasciturno do carnaval que não se consegue mais pôr como uma promessa; quão distante, enfim, o tempo ideado nos nossos sonhos do futuro decidido além sertões, no centro do mundo, que, por certo, nunca foi aqui.
4 de janeiro de 2011 10:52
Que bom poder voltar a lê-lo, Sê-lo novo, ou de novo, e com versos tão singelos, como a propria vida, e ao mesmo tempo tão profundos, capazes de nos medir quão distante é Crateús da velha Londres da nova scotlad yard; o agora janeiro nasciturno do carnaval que não se consegue mais pôr como uma promessa; quão distante, enfim, o tempo ideado nos nossos sonhos do futuro decidido além sertões, no centro do mundo, que, por certo, nunca foi aqui.
4 de janeiro de 2011 10:52
Isis Celiane disse...
Que bom ter Lourival Veras no blog, assim posso conhecer melhor suas criações, que de início já me agrada muito. Continue postando e encantando nossos olhares com tão belos versos.
Terça-feira, 04 Janeiro, 2011
Que bom ter Lourival Veras no blog, assim posso conhecer melhor suas criações, que de início já me agrada muito. Continue postando e encantando nossos olhares com tão belos versos.
Terça-feira, 04 Janeiro, 2011
Raimundo Candido disse...
Garimpa-se bem pouca coisa boa nestas eras de insensatez, de aflição, de sonho desfeito.Há exceção, é a veia repleta que há num sujeito que passa agora com seu laurel: LOURIVAL VERAS!
Que bom ter Lourival Veras no blog, assim posso conhecer melhor suas criações, que de início já me agrada muito. Continue postando e encantando nossos olhares com tão belos versos.
ResponderExcluirGarimpa-se bem pouca coisa boa nestas eras
ResponderExcluirde insensatez, de aflição, de sonho desfeito.
Há exceção, é a veia repleta que há num sujeito
que passa agora com seu laurel: LOURIVAL VERAS!
Raimundo Candido