O olho é um abismo
submerso na imensidão,
feito faca de gumes
cortando lâminas no ar,
senhor da luz
esconde a escuridão
garras, fome, sequidão,
morte por morte
sem malícia
como a foice de Deus
decepando o sertão!
Raimundo Cândido
Elias de França disse...
A nova linhagem poética de Raimundo Cândido, aludindo bela e singelamente a natureza, nos remete a Manoel de Barros, como que de repenteo poeta pantaneiro viesse saboreando os sais nordestinos!
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