Revoa,
matreira, sonhando
nas águas da noite
ao desvelo da lua.
Ausculta,
aguço fingido,
o som do medo,
o silêncio da aflição
na insônia da vida.
E crava um olhar
aceso, cruento,
em imolação,
garras feito plumas
no puro torpor
que se dissimula
no breu da solidão!
matreira, sonhando
nas águas da noite
ao desvelo da lua.
Ausculta,
aguço fingido,
o som do medo,
o silêncio da aflição
na insônia da vida.
E crava um olhar
aceso, cruento,
em imolação,
garras feito plumas
no puro torpor
que se dissimula
no breu da solidão!
Raimundo Cândido
Ave noturna, de olhos brilhantes
ResponderExcluirna escuridão das almas penadas,
esconde-se em tetos assombrados
e arrasta correntes para assustar incautos.