sábado, 13 de junho de 2015

Coruja

Revoa,
matreira, sonhando 
nas águas da noite
ao desvelo da lua.
Ausculta,
aguço fingido,
o som do medo,
o silêncio da aflição
na insônia da vida.
E crava um olhar
aceso, cruento,
em imolação,
garras feito plumas
no puro torpor
que se dissimula
no breu da solidão!
Raimundo Cândido

Um comentário:

  1. Ave noturna, de olhos brilhantes
    na escuridão das almas penadas,
    esconde-se em tetos assombrados
    e arrasta correntes para assustar incautos.

    ResponderExcluir