O Beiral da Academia é Ninho!
Um ninhal de asas tentando voar...
Emplumam-se palavras,
compõem-se sentenças
que dão corpos as rimas, aos versos...
Hesitam, ao primeiro voo
como infantis
pardais
em agitações caóticas,
em irrequietos delírios...
Palavras se agrupam
e acodem aos bandos,
estrofes, quadras, trovas
e deixam o doce refúgio
num esplêndido voo musical,
tal qual boêmia de andorinha!
É ninho o Beiral da Academia!
Raimundo Cândido
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