terça-feira, 27 de setembro de 2011

Conto de Antares


Conto de Antares

Era ela, ou melhor... é! Uma das estrelas...
Uma das, pois que muitas existem!
Muitas existem numa constelação,
As constelações são muitas estrelas
Estrelas que se unem e por algum motivo...
Por um grande motivo torna-se algo importante!

O astrônomo entende disso tudo
Sabe da importância e da mística que envolve os céus,
Sonha alto, pois sonha em alcançar as estrelas...
E por se aventurar na busca dos brilhos suspensos
Ao éter cosmérico, se joga na viagem por meio das lentes...

Encanta-se a cada aglomerado fitado
Entristece-se a cada explosão de estrela...
É que o astrônomo não se contenta com o brilho...
Por este (GRANDE) motivo quer tocá-la, tocá-las!
Mas afinal, ele escolheu uma...
Uma seria suficiente, teria calor suficiente.
Brilho bastante para reacender todas as chamas...
A chama da vida, da esperança; a chama do amor...

Contudo, o astrônomo não podia tocá-la...
Mesmo assim o desejo permanece; permanece a vontade e...
O amor continua!

O astrônomo? Eu...
Antares? Você!
(Éricson Fabrício)

Raimundo Candido disse:
Eita, Éricsonsão ! Que luneta potente foi essa que você usou para captar tão belíssimas imagens de um éter cosmérico? Sabia que você era um poeta lunático, mas agora estás a desbancar até Olavo Bilac, com esse seu Conto de Antares ... só posso imaginar que estais a ouvir estrelas! Parabéns Poeta!
Raimundo Candido

Um comentário:

  1. Eita, Éricsonsão ! Que luneta potente foi essa que você usou para captar tão belíssimas imagens de um éter cosmérico? Sabia que você era um poeta lunático, mas agora estás a desbar até Olavo Bilac, com esse seu Conto de Antares ... só posso imaginar que estais a ouvir estrelas! Parabéns Poeta!
    Raimundo Candido

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