terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

BARRA


 

Nada nos trás,
o raiar da barra!
Nada! Nem um
bom dia, como vai?
Ao menos um olhar ameno,
mas nada transparece
nas diáfanas intensões
de uma nova aurora,
só um deconfio de embromação
um melindre de quem ofende.
Se eu fosse ele, o afiançado dia,
assim esbranquiçado e morto,
nem vinha!
Raimundo Cândido

2 comentários:

  1. Mas o dia em que deixar de surgir
    Esse tão acanhado raiar da barra,
    Quem sabe, eu não esteja mais aqui,
    Tornando-me um anjo na celestial farra.

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  2. A espera pelas chuvas nos machuca.
    Muda barra, muda o tempo, traz a água que o sertanejo tanto espera.
    Vem diferente, vem com vida, vem com chuva deixa de embromação
    Escuta a acusação do poeta Raimundo Candido.
    Estamos no teu aguardo.
    Luzia Neide

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