Nada nos trás,
o raiar da barra!
Nada! Nem um
bom dia, como vai?
Ao menos um olhar ameno,
mas nada transparece
nas diáfanas intensões
de uma nova aurora,
só um deconfio de embromação
um melindre de quem ofende.
Se eu fosse ele, o afiançado dia,
assim esbranquiçado e morto,
nem vinha!
Raimundo Cândido
Mas o dia em que deixar de surgir
ResponderExcluirEsse tão acanhado raiar da barra,
Quem sabe, eu não esteja mais aqui,
Tornando-me um anjo na celestial farra.
A espera pelas chuvas nos machuca.
ResponderExcluirMuda barra, muda o tempo, traz a água que o sertanejo tanto espera.
Vem diferente, vem com vida, vem com chuva deixa de embromação
Escuta a acusação do poeta Raimundo Candido.
Estamos no teu aguardo.
Luzia Neide