segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Inocência

Ainda menina
Com os cabelos cacheados e bem alvinha
Descalça e de calçola,
Percorria rua abaixo e rua acima

Lá no meu interior, onde tudo
Parecia-me grandioso
E até Dom Fragoso,
Homem sério e bondoso
Fizera-me acreditar
Quando seu sermão ia escutar
Que o bom da vida é sempre perdoar

O tempo passou
E tudo por lá mudou
Há que saudade dessa época
E da menina sapeca
Que por Crateús se apaixonou

De regresso à minha cidade
Revivo a ingenuidade
De tudo o que na infância acreditei
E com maior encanto, sonhei

Oh, Crateús, tão bela
Aos olhos daquela infante
E pra essa época
Que parece distante
Já não és tão grandiosa
Mas, continuas a majestosa
"Princesa do Oeste".

Cheyla Mota

Raimundo Candido disse:
Ainda verei, com esses pobres e tristes olhos que a terra tão cedo não abocanhará, uma revolução! Alias, já se conflagrou vivamente aqui na ALC, com nosso quinteto valente formado por Vera, Nega, Silvia, Ísis e Adriana. E ainda chega um reforço para a tropa da mulherada, aumentando ainda mais seu poder de fogo, com as poetisas Cheyla, Karla e Ana! ( Confesso baixinho, para que ninguém nos ouça: Essa nova estratagema  literariamente ortogonal  será a nossa santa Salvação!)

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