Este é o chão sagrado da Academia de Letras de Crateús na internet. Como um templo ecumênico, nele há espaço para todos que adoram cultuar a beleza da virtude, a simplicidade da inteligência, a singeleza do verbo, o fascínio da cultura, a liberdade da palavra, a profundidade do amor.
domingo, 22 de setembro de 2013
Cruz
Quem repousa ai,
sob essa solitária cruz?
Que ente vagueou
largado da memória,
tal andarilho sem rumo
no ermo de uma vereda mortal?
João, Zé ou um Chico Budu,
que neste reles ponto, findou,
e imprimiu seu último passo
e expirou seu último sopro
na margem rude da estrada?
Teria siso morte morrida,
teria sido morte matada?
Quem repousa ai,
sob essa cruz solitária?
Deixo uma roliça pedra
e uma cálida flor
em nome de N. Senhor,
como um candeeiro de Luz
e que tal andarinho
ache um caminho leve
que ao bom lugar conduz!
Raimundo Cândido
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