segunda-feira, 2 de novembro de 2009

LISTA DE ACADÊMICOS E RESPECTIVOS PATRONOS


ACADÊMICO

PATRONO

Cadeira 1

Norberto Ferreira Filho (Ferreirinha) – Historiador e comerciante, nascido em 27 de maio de 1918, casou com Maria de Lourdes Monteiro em 20 de maio de 1939, constituindo uma família sólida, dessa nascendo nove filhos. Um dos pilares históricos de Crateús, contribuiu social, cultural e politicamente com o desenvolvimento de nosso município. Membro ativo do Partido Comunista do Brasil, foi perseguido e preso durante o regime da ditadura militar. Publicou as seguintes obras: “Crateús, Nova Russas e Tamboril – Fatos e Cousas do Passado”, “Coletânea” e “Coletânea 2”.

José Blanchard Girão – Nascido em 22 de outubro de 1929, em Acaraú. Formou-se bacharel em letras neolatinas em 1953 pela Faculdade Católica de Filosofia do Ceará e também em direito pela Faculdade Federal do Ceará em 1958. Dirigiu vários jornais em Fortaleza e ocupou diversos cargos políticos. Algumas de suas obras: “Passageiros do Ontem e do Sempre”, “O Liceu e o Bonde na paisagem sentimental de Fortaleza Província” e “Só as armas calaram a Dragão”.

Cadeira 2

Antonio Elias de França – até a maioridade era menino de Sertão, analfabeto, poupado do trabalho na roça por causa de enfermidades congênitas. Já aos 12 anos, cantarolava “nas horas mais sertanejas”; nos anos 80 vociferava “vermelho”; no inicio dos 90, era “febre”; no século XXI, se converte em “cantigas do oco do mundo”, “a menina de cabeça nas nuvens”, “a lenda do espantalho”... Pedagogo, especialista em gestão, multiartista (poeta, compositor, dramaturgo, artista plástico) ganhador de dezenas de prêmios literários teatrais e musicais Brasil afora.

Dom Antonio Batista Fragoso – Nascido na Cidade de Teixeira, Sertão da Paraíba, à beira do Riacho Verde que seu pai José chamou de abençoado, veio à beira de outro Riacho, o Poti, escrever com o seu povo a face de uma igreja que faz opção preferencial pelos pobres, uma historia de amor, união, resistência e fé. Seu bispado tinha como principio que “quem meche com as ovelhas, meche com o pastor...” Seu jeito de ser Igreja viva, na organização dos humildes, alcançou repercussão mundial, e continua guiando a caminhada do povo desta cidade e de toda a região dos Sertões de Crateús.

Cadeira 3

José Bonfim de Almeida Júnior é poeta e pai, cronista e militante, advogado e pedagogo. Autor dos livros “Poesias Adolescentes e Maduras” e “Amores e Clamores da Cidade”, é também membro da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza – AMLEF, onde ocupa a Cadeira 18, cujo patrono é Gerardo Mello Mourão. Escreve regularmente para o Jornal Gazeta do Centro Oeste e para a Revista Gente de Ação.

Monsenhor Moraes – Nascido em Crateús, contemporâneo de seminário e sacerdócio do saudoso Monsenhor Bonfim (ou “Tio Zezé”), Francisco Ferreira de Moraes, o monsenhor Moraes, honrou a História. Após uma profícua passagem por Nova Russas, fincou suas raízes no Ipu. Ali construiu sua morada definitiva, o lar da alma, a pátria do seu coração. Tendo o coração como fonte, foi mais que um sacro pastor de seres humanos: consciente de que o céu começa aqui, envolveu-se nas terrenas lutas pelo desenvolvimento local, travou o bom combate contra as agruras da sua gente a bafejou o município com incontáveis benefícios no campo sócio-econômico. Escritor meritório, deixou vasta obra literária.

Cadeira 4

Flávio Machado e Silva nasceu em Novo Oriente aos 18 de setembro de 1945. Estudou em Crateús e Sobral, formando-se em Contabilidade pela Escola Técnica de Comércio Padre Juvêncio. Foi funcionário do Banco do Brasil por 28 anos. Amante das letras, atualmente colabora com o Jornal Gazeta do Centro Oeste, onde escreve crônicas sobre a história de Crateús.

Dom José Tupinambá da Frota – Nasceu em Sobral em setembro de 1882. Foi doutorado em Teologia e Filosofia pela Pontifícia Universidade Gregoriana, de Roma, em 1902. Em 1916 foi nomeado e sagrado como o 1º bispo de Sobral, pelo Papa Bento XV.

Cadeira 5

Carlos Leite de Araújo é cordelista, relojoeiro e histórico líder comunitário dos bairros crateuenses. Vinculado ao movimento eclesial de base, destacou-se nas lutas sociais e populares, ocasião em que produziu cordéis narrando a heróica luta do povo sofrido da periferia de Crateús.

Antonio Gonçalves da Silva, Patativa do Assaré, nasceu no dia 09 de março de 1909, na Serra de Santana, município de Assaré, no Vale do Cariri cearense. Filho de agricultor, analfabeto, foi criado no ambiente da roça. A sua vocação de poeta, cantador da existência e cronista das mazelas do mundo, despertou cedo e já aos cinco anos de idade exercitava seu versejar. Suas poesias foram publicadas e algumas transformadas em músicas, gravadas por cantores como Luiz Gonzaga e Raimundo Fagner. PATATIVA DO ASSARÉ transformou-se no maior poeta popular do nordeste brasileiro e se vivo fosse estaria completando em 2009, um século de existência. Sua morte ocorreu no dia 08 de julho de 2002, aos 93 anos.

Cadeira 6

Geraldo Oliveira Lima, o Pe. Geraldinho, é um sacerdote que se fez poeta, historiador e museólogo. Possui o maior particular de raridades dos Sertões de Crateús. É autor de vários livros e intelectual militante, sendo nacionalmente reconhecido pelo trabalho de fôlego que empreendeu sobre a Coluna Prestes.

Euclides da Cunha nasceu em Cantagalo, estado do Rio de Janeiro. Freqüentou a Escola Militar, dela sendo afastado por ser adepto da Proclamação da República. Escreveu Os Sertões em 1902. Morreu vítima de um crime passional, em 1909.

Cadeira 7

Sebastião César Aguiar Vale é graduado em jornalismo pela Universidade Federal do Ceará, em grau polivalente. É o jornalista-editor e o responsável pela Gazeta do Centro-Oeste que, a cada 15 dias, circula pela cidade de Crateús, por cidades do seu entorno, na Capital do Estado, na Capital Federal e outras capitais e cidades brasileiras. Sozinho, o jornalista compõe o jornal que representa a cidade em suas páginas e através de site na internet.

Jader Moreira de Carvalho é um dos mais legítimos representantes do jornalismo cearense e também um dos maiores poetas deste Ceará sofrido e devastado pelas secas. Sua poesia brota do chão adusto, dos incêndios da caatinga, do sertanejo estóico, dos vaqueiros, do cangaceiro valente e dos beatos do Cariri. Brota das cheias do Jaguaribe, “dos tabuleiros mansos de Quixadá, do Quixeramobim de Araújos e Maciéis e, sobremodo, brota da alma nordestina.

Cadeira 8

João Lucas Evangelista nasceu em Crateús em 06 de maio de 1937. É poeta cordelista e violeiro da popular Literatura de Cordel. Apresentando de forma simples e original a verdadeira essência da cultura popular, Lucas Evangelista viaja o mundo divulgando sua arte e, através dela, faz da sua vida o verdadeiro palco da arte do cordel. Conforme lei dos tesouros vivos – Lucas Evangelista foi consagrado Mestre do Mundo da Cultura Popular.

Leandro Gomes de Barros nasceu aos 19 de novembro de 1865. De instrução elementar, foi não apenas a mais alta expressão da poesia popular do Nordeste, mais o maior poeta brasileiro. Sua publicação é estimada em centenas de títulos. Viveu e sustentou enorme prole única e exclusivamente da venda de seus folhetos.

Cadeira 9

Éricson Fabrício Alves Vieira, amador da Arte, apreciou sempre a música e a literatura em principal. Hoje, encaminha-se ao rumo literário na intenção de contribuir na construção do pensamento.

Clarice Lispector, embora ucraniana, naturalizou-se brasileira e transformou a literatura com suas obras profundas e analíticas.

Cadeira 10

Lourival Mourão Veras tem suas raízes profundamente fincadas na Furna dos Caboclos, em Montenebo, descendente que é dos índios que ainda hoje habitam aquelas terras. Poeta, contista e dramaturgo, vencedor de prêmios literários, identifica-se apaixonadamente com a promoção da cultura em Crateús.

Alfredo Kunz, mais conhecido como Pe. Alfredinho, foi um filho do mundo que escolheu o Brasil para disseminar o amor aos mais carentes. Soldado prisioneiro, aprendeu nos campos de concentração da II Guerra Mundial o quanto é necessário estar ao lado dos que sofrem. Plantou em Crateús lições de solidariedade e desprendimento que ainda hoje vicejam.

Cadeira 11

Maria da Conceição Rodrigues Martins – crateuense, filha de Delmira Rodrigues Martins e Francisco Martins. Poetisa, pedagoga, professora da FAEC/UECE; aluna do mestrado em Educação da Universidade Estadual do Ceará. A professora Nêga é uma apaixonada pelas letras, arte e história. Alguém que se apega aos versos de Quintana na busca de seus ideais: Nas palavras do poeta ela traduz essa luta: Esses que ai estão atravancando meu caminho/eles passarão/ eu passarinho.

Mario de Miranda Quintana - poeta e tradutor gaúcho que nasceu na cidade de Alegrete (RS), no dia 30 de julho de 1906, tendo obras publicadas em vários países. Quintana recebeu o título de Doutor Honoris Causa de 5 Universidades brasileiras, concedido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade do Vale dos Sinos, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Universidade de Campinas e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 1989 foi eleito o Príncipe dos Poetas Brasileiros. O poeta passarinho nos deixou no ano de 1994 e pôde enfim fazer o que queria: deitar-se de sapatos.

Cadeira 12

Vera Lúcia Teixeira Fernandes - Nasceu em agosto de 1948, quinta filha do casal Raimundo Candido Teixeira e Maria Delite Menezes Teixeira. É pessoa culta, de muita leitura, extrovertida, feliz e comprometida com o desenvolvimento da cidade. Professora, funcionária do INSS aposentada. Escritora do livro D. Delite: uma história de vida.

Profª. Mª. Gláucia M. Teixeira Albuquerque - Doutora em Educação Brasileira pela UFC. Professora e pesquisadora de Política e Gestão Educacional do Programa de Pós-Graduação da UECE, com produção na área de Política, Planejamento, Gestão Educacional e formação de Professores. Autora de vários livros: Estrutura e Funcionamento da Educação Básica; Política e Planejamento Educacional; Política e Gestão Educacional: contextos e práticas, entre outros.

Cadeira 13

Sílvia Régia Lopes Melo, ainda menina, conheceu o sorriso da palavra e encantou-se com a poesia, que fez a emoção soar em sua vida; as cartas foram seus primeiros ensaios literários, até chegar, em 1997, à conclusão de um livro, Fragmentos e Sentimentos (não publicado), dedicado apenas ao primeiro amor. Em agosto de 2005, realizou o sonho de publicar um livro de poesia, intitulado: Carnaval de Lembranças, e promoveu, assim, o encontro da menina com a mulher.

Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza/CE, em 17 de novembro de 1910; foi a primeira mulher a ingressar na “Academia Brasileira de Letras”. Publicou 23 livros individuais e quatro em parceria. Sua obra está traduzida e publicada em francês, inglês, alemão e japonês. Além disso, traduziu 45 obras para o português, sendo 38 romances. Colaborou, semanalmente, com crônicas no jornal “O Estado de São Paulo” e faleceu no Rio de Janeiro/RJ em 4 de novembro de 2003.

Cadeira 14

Ísis Celiane Rodrigues – Amante das letras postas no papel, das poesias e livros que a modernidade, apesar de todo seu esforço, ainda não conseguiu superar. É representante de uma parcela generosa da juventude que ainda acredita no poder de transformação das palavras.

Machado de Assis – Nascido no país das riquezas restritas e pobrezas distribuídas. Filho da mesma educação das poucas oportunidades que muitos freqüentamos. Brasileiro autodidata, buscou conhecimento além dos muros das escolas. Diziam-lhe pessimista e cínico. Era romântico e realista. Ajudou a fundar e foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Ainda vive nas obras que atravessarão os limites de todos os tempos.

Cadeira 15

Raimundo Cândido Teixeira Filho – Professor por precisão e poeta por predileção, ou seja, o verso sempre foi seu maior anseio. Está aqui para provar que a poesia é como musgo, pode surgir de onde menos se espera e que no insensível teorema pode haver intensos poemas. Aprendeu a ser traça nas velhas páginas do “Tesouro da Juventude” na biblioteca do saudoso Colégio Pio XII e de lá pra cá não mais parou de ruminar as palavras, as quais reverencia bo seu livro Karatis.

Prof. Luiz Bezerra – Dia 17 próximo estaremos comemorando o centenário de nascimento do empresário, radialista, romancista, cronista, poeta, exímio orador e professor Luiz Bezerra, mentor de uma geração de crateuenses que agora é, em justa homenagem, escolhido patrono da Cadeira 15, ocupada por Raimundo Cândido na ALC. Seu raciocínio brilhante e sua cultura invejável o fizeram um bom jornalista, um cronista de intensa imaginação e um poeta atuante. Um grande cidadão do passado, presente hoje no nosso coração.

Cadeira 16

Luís Carlos Leite de Melo é escritor, historiador e professor da Faculdade de Educação de Crateús – FAEC, exercendo há vários anos cargos de direção naquela instituição de ensino superior.

João Capistrano Honório de Abreu, um dos principais historiadores do Brasil, nasceu em Maranguape, antiga Província do Ceará, no dia 23 de outubro de 1853. Estudou em Fortaleza e Recife, mudando-se para o Rio de Janeiro em 1875. Nomeado oficial da Biblioteca Nacional, em 1879, e professor de Corografia e História do Brasil do Colégio Pedro II, de 1883 a 1899, quando o ministro da Justiça Epitácio Pessoa determinou anexar o ensino de História do Brasil ao de História Universal. Em sinal de protesto, recusou-se a lecionar a nova disciplina preferindo manter-se em disponibilidade para se dedicar à pesquisa. Capistrano de Abreu faleceu no Rio de Janeiro em 13 de agosto de 1927, perto de completar 74 anos.


Cadeira 17

Antonio Carlos Ferreira Bonfim nasceu no Curral Velho, Distrito de Crateús, em 16 de abril de 1965. Estudou em escolas públicas do Estado. Estudou 3 anos de teologia em Anápolis, Goiás (1987-1989). Ainda em Anápolis fez 2 anos de Sociologia. Em Crateús, Ceará, formou-se em Pedagogia pela FAEC/UECE. Logo em seguida fez Mestrado em Educação pela UFC. Ensinou no Departamento de Teoria Econômica da Faculdade de Economia da UFC. Retornou a Crateús e desde agosto de 2004 leciona na Faculdade de Educação de Crateús (FAEC). Paralelamente se dedica às letras: produzindo contos e textos científicos.

Sebastião Ferreira do Bonfim foi um poeta popular. Bastiãozinho, como era conhecido, fez importante contribuição para a poesia popular dos Sertões de Crateús. Construiu um estilo de poesia naturalista, configurada mediante uma escrita simples, cujo conteúdo encontra-se diretamente associado ao mundo cotidiano, às personagens sociais e, sobretudo, aos bichos e aos eventos da natureza. Escreveu mais de 70 cadernos, a maioria com textos poéticos. Destes encontram-se preservados 30 cadernos em escrita cursiva.

Cadeira 18

José Arteiro Soares Goiano nasceu e viveu, até os 17 anos, em “Sombra”, localidade pertencente ao distrito de Santo Antonio dos Azevedos, município de Crateús. Escreveu seus primeiros artigos no “Leoderante”, jornalzinho de um clube de serviço do qual participou ativamente. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da UFC e pós-graduou-se em Direito Processual Civil pela mesma Universidade. Foi funcionário do Banco do Brasil. É professor concursado da disciplina de Direito da Universidade Estadual Vale do Acaraú e, desde 1997, está investido no cargo de Promotor de Justiça do Ministério Público do Ceará.

João Crisóstomo de Azevedo, natural de Crateús, foi funcionário do Banco do Brasil, ascendendo ao posto de advogado dessa instituição. Foi sócio fundador do Lions Clube de Crateús, membro da Comissão Editorial da Revista “O Jangadeiro”, de Fortaleza, e Orador Oficial do Lions Club. Bacharel licenciado em Letras pela Faculdade Católica de Filosofia do Ceará, publicou artigos na área jurídica e o estudo monográfico com o tema: “Cronologia de uma fatalidade”, acerca da morte de sua 1ª esposa.

Cadeira 19

Adriana Calaça de Paiva França é pedagoga e especialista em arte e educação, coordenou grupo de teatro e dança do Realejo e o núcleo de artes no SENAC/Ceará. Publicou artigo “A função social da arte” no livro [Des]caminhos da arte e educação (2005). É atualmente professora municipal e diretora do Sindicato dos Professores do Município e professora da Faculdade de Educação de Crateús – FAEC/UECE.

Nísia Floresta foi abolicionista, indianista, nacionalista e precursora dos ideais feministas no Brasil. É considerada uma das maiores mentes femininas do século XIX, tendo deixado – além de uma grande obra literária, um legado de luta pela valorização do verdadeiro papel da mulher. Lutava por uma educação igualitária: às mulheres o conhecimento e não apenas o bordado. Nasceu em Papari, no Rio Grande do Norte. Morreu na França, em 1885, após 75 anos vividos e 15 obras publicadas.

Cadeira 20

Francisco Aldo dos Santos nasceu em Crateús aos 16 de fevereiro de 1956. Filho do casal Zacarias Costa dos Santos e Emília Cordeiro de Melo. Concluiu o segundo grau em Administração de Empresas em Brasilia. Formado em Pedagogia pela FAEC/UECE. É amante da poesia, do cordel e da música.

Raul dos Santos Seixas – Um dos artistas mais cultuados da música brasileira, nasceu em Salvador, Bahia. Tímido na infância e adolescência, vivia trancado no quarto lendo e compondo. Seu sonho era ser escritor. Avançado para sua época, Raul compôs músicas que até hoje são executadas.

Cadeira 22

Antonio Edmilson de Sousa Lopes, “Edmilson Providencia”, despertou o interesse pela musica e poesia desde a adolescência. A inspiração vem acompanhando seus passos permitindo que sua produção literária verse sobre temas diversos.

Emanoel Cardoso, amigo de infância, amante da poesia, um jovem poeta, político de muita sensibilidade, boêmio e amante das artes.

Cadeira 22

Antonio Dideus Pereira Sales, poeta telúrico, cantor da vida e plantador de sonhos. Nascido no tórrido sertão de Independência no segundo dia do quarto mês do segundo ano da década de 1960, veio para Crateús, com os seus pais, quando tinha apenas três anos, e aqui viveu até 1997, transferindo-se para Aracati. Apesar da distância, não deixou de vir pelo menos uma vez por mês à cidade que considera berço. Sem resistir aos apelos de sua vocação, Dideus já produziu uma dúzia de livros que o colocam em posição de relevo no cenário cultural cearense.

Gerardo Mello Mourão, genial poeta, pensador, romancista, jornalista e político. Nascido em Ipueiras, ainda menino recebeu as carícias da brisa do Poti, quando aqui em Crateús veio estudar. Da sua impagável lavra de sua verve destacamos: O Cabo das Tormentas (1950), O valete de Espadas (1960), O País dos Mourões (1963), Peripécias de Gerardo (1972), A Invenção do Mar (1997). Um dos poucos escritores brasileiros indicados para o prêmio Nobel de Literatura, Gerardo Mello Mourão é considerado pela crítica um poeta grego reencarnado na literatura de língua portuguesa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário