Na ponta
do fio de algodão
gira um pião, revoluteia
no vórtice do tempo
rabiscando versos
que adocicam a minha mão.
Na ponta
do fio de algodão
deixei um brinquedo
a girar e minha vida
prosseguiu a bailar,
efêmera, feito um tufão.
Na ponta
do fio de algodão
ainda circula emoção,
rodopia uma poesia
na alma do menino livre:
pião zonzo, ingênua magia.
Raimundo Cândido
Nenhum comentário:
Postar um comentário