Vejo na luz difusa
um som do passado
vagueando no ar...
A Nave,
tal Arca de Noé,
fascina meu ser...
Ouço
os velhos reverendos
prostrados nas cruzes,
auteros, fervorosos
docemente afáveis:
a voz da inquietação,
o clamor de alerta,
e o brilho da ostentação!
Percebo,
no clarão dos vitrais
a iminente profecia
do capuchinho Vidal,
augure em iluminação,
divagando n’alma
inflamada no fogo
que arde no coração!
Raimundo Cândido
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA fé constrói catedrais
Excluirque nem o tempo consegue destruir
para as preces serem elevadas
rogando penitência
ao Supremo Arquiteto d'Universo.