Eu era o abandono,
náufrago de mim...
Estendeste-me a tua mão!
Pássaro remido...
Divagamos na linha do tempo,
em nuvens de algodão,
aonde se nutrem ternas ilusões...
De mãos dadas, melhor: atadas!
Um ou dois tropeços
e não nos alvoroçamos...
Estávamos de mãos dadas,
mas já desatadas!
Não houve sobressalto
quando desalinhamos
e dissiparam-se as nuvens...
Soltaste a minha mão
e nas ruínas do tal naufrágio
regressei ao meu ponto insular..
Sem um adeus!
Raimundo Cândido
José Alberto de Souza disse...
Esta é a dor
que nos provoca
um simples adeus
para virar saudade
num rosto sem feições
que teima em desaparecer
como esperança derradeira...
José Alberto de Souza disse...
Esta é a dor
que nos provoca
um simples adeus
para virar saudade
num rosto sem feições
que teima em desaparecer
como esperança derradeira...
Esta é a dor
ResponderExcluirque nos provoca
um simples adeus
para virar saudade
num rosto sem feições
que teima em desaparecer
como esperança derradeira...